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São Paulo: Putting solidarity to the test | Colocando a solidariedade a prova

Eurídice Gomes Da Silva Hernandes from São Paolo invites everyone to dedicate the time they would usually spend in traffic to taking care of themselves and their families. "Play board games, try the family recipe or do what you always wanted to do, but in the rush of everyday life there is never time to do it."


This story can be read in both English and Portuguese (find English below)


Geograficamente o Brasil está do outro lado do mundo se comparado a China, a uma distância considerável da Europa, mas uma pandemia como essa nos mostra como hoje em dia o mundo todo está interligado e, cada vez mais, precisamos refletir sobre solidariedade e desenvolver nosso senso de comunidade, que deve ser global. A cidade onde moro, São Paulo é a mais afetada do país, aulas já foram canceladas e os trabalhos que podem ser feitos a distância viraram home office. Todavia em meio a essa paralisação alguns paulistanos não tem outra opção além de se arriscar. Surge então um desafio: como garantir que, em meio essa pandemia, trabalhadores informais e autônomos consigam manter a si e suas famílias?



Photo by Eurídice Gomes Da Silva Hernandes


Estamos colocando a solidariedade a prova, o distanciamento social daqueles que podem permanecer em suas casa é fundamental para garantir que a situação não se agrave e aqueles que não tem opção de ficar em casa, saiam correndo um risco menor. A maior parcela do espaço público é formado por ruas, espaço esse que deve ser seguro para todos os que precisam circular por ela e isso significa que todos os que podem devem abrir mão de seu direito de frequentá-la. Para tanto faço um convite a todos, usem o tempo que gastariam no trânsito louco para se dedicarem ao cuidado de si e de suas famílias. Joguem jogos de tabuleiro, testem a receita de família ou façam aquilo que sempre quiseram fazer, mas que na correria do dia a dia nunca sobra tempo para fazer. Eu decidi ficar em casa, além de estudar e trabalhar, estou bordando uma bolsa - um hobby que compartilho com minha avó. Decidi fico em casa voluntariamente para que que a situação melhore mais rápido e eu possa entregar, em breve, a bolsa de presente para ela. E você, o que está fazendo para cuidar de si e do coletivo nesse momento?


Photo by Eurídice Gomes Da Silva Hernandes


-------------------------------------English version----------------------------------------


Geographically Brazil is on the other side of the world compared to China, at a considerable distance from Europe, but a pandemic like this shows us how today the whole world is interconnected and, increasingly, we need to reflect on solidarity and develop our sense of community, which must be global. The city where I live, São Paulo is the most affected in the country, classes have already been canceled and jobs that can be done at a distance have become home office. However, in the midst of this lockdown, some Paulistanos have no option but to take risks. A challenge then arises: how to ensure that, amid this pandemic, informal and self-employed workers are able to maintain themselves and their families?


Photo by Eurídice Gomes Da Silva Hernandes


We are putting solidarity to the proof, the social distance of those who can stay at home is essential to ensure that the situation does not get worse and help those who do not have an option to stay home to be in less risk. Most of the public space is made up of streets, a space that must be safe for everyone who needs to move around it and around it, which means that everyone who can give up his/her right to walk around, should do it. To that end, I invite everyone to use the time they would spend in crazy traffic to dedicate themselves to taking care of themselves and their families. Play board games, try the family recipe or do what you always wanted to do, but in the rush of everyday life there is never time to do it. I decided to stay at home, in addition to studying and working, I am embroidering a bag - a hobby I share with my grandmother. I decided to stay at home voluntarily so that the situation gets better faster and I will be able to deliver her bag as a gift soon. What about you, what are you doing to take care of yourself and the community at that moment?


This story was shared by Eurídice Gomes Da Silva Hernandes, currently public manager and law student in São Paulo, Brazil.

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